A atriz e dramaturga Mara Carvalho dá vida a Gala Dalí, parceira do pintor espanhol
Mara Carvalho/Foto: Rachel Pontes/Divulgação Por Mera Teixeira @mera.teixeira
No enredo, sob direção de Ulysses Cruz, Gala Dalí (Mara Carvalho) rememora, de forma bem-humorada e não cronológica, momentos marcantes de sua vida, desde a infância até os últimos dias. A juventude na Rússia, seu primeiro casamento, com o escritor Paul Éluard, a inadequação à maternidade, o primeiro encontro com Salvador Dalí, a luta para se importar num universo dominado pelos homens, a exclusão por parte das famílias de seus maridos e o constante julgamento social são relatados.
Enquanto revive suas lembranças, Gala reflete sobre a paixão, a arte, a gastronomia, dinheiro e poder, vida e morte. A peça estreia dia 22 de maio no Mi Teatro, em São Paulo, com ensaios abertos nos dias 13, 14, 15 e 20/05.
Considerada musa do movimento surrealista, a russa Gala Dalí foi uma mulher à frente do seu tempo. Com menos de 20 anos, deixou para trás a família e partiu para a Europa em busca da realização pessoal e profissional.
Ela desbravou seu espaço no ambiente masculino da intelectualidade francesa e dos artistas, casou-se com dois deles e elegeu para seu companheiro de vida o então jovem e emergente pintor Salvador Dalí, por ela revelada ao mundo como o gênio surrealista que todos conhecemos.
Mara Carvalho, que assina o texto, fala do seu encontro com a personagem. “Tudo começou através do restaurante espanhol que tenho (El Mercado Iberico) na Pamplona, em São Paulo. Eu queria fazer uma conexão entre Brasil e Espanha, mas numa vida artística, e nada melhor do que Salvador Dalí. Ao estudar Dalí, conheci Gala. Sabia da sua existência, mas não da sua importância - não só na vida do Dalí, mas de muitos artistas que ela revelou", conta Mara.
A Montagem
O cenário de Ulysses Cruz é um espaço todo branco com uma parte azulejada, que remete a uma cozinha, ou um sanatório, ou ainda um espaço da memória. Nele há projeções surrealistas concebidas por Emerson Brandt. Para os figurinos, Ulysses Cruz e Mara Carvalho utilizam peças originais de Yves Saint Laurent, Carolina Herrera, Chanel, entre outros. A iluminação é de Cesar Pivetti e a trilha sonora de Dan Maia.
“Esta peça irá mostrar um pouco de seu pensamento ágil, sua vida surreal, sua excêntrica relação com o grande mestre surrealista, seu gosto por moda - vestia Chanel, sua grife predileta, em casa. Viveram uma vida de luxo, de esquisitos e excessos. Gastaram muuuuito dinheiro… Salvador a presenteou com o castelo de PÚBOL, na Catalunha, onde recebeua os amigos para seus jantares surrealistas – dizem que ela cozinhava muito bem -, ocasião em que contava suas histórias eletrizantes. Neste mesmo castelo veio a falecer aos 87 anos, meio delirante.”, conta Ulysses Cruz.
Serviço
Gala Dalì - estreia dia 22 de maio
Mi Teatro – Rua Pamplona, 310 – Bela Vista /SP (estacionamento ao lado)
HORÁRIOS: 3ª, 4ª e 5ª às 20h / CAPACIDADE: 59 lugares / DURAÇÃO: 65 min / GÊNERO: tragicômico / CLASSIFICAÇÃO: 12 anos / ACESSIBILIDADE: para um cadeirante / TEMPORADA: até 31 de julho
INGRESSOS: na bilheteria 1h antes do espetáculo ou em https://www.sympla.com.br/eventos?s=gala%20Dalí
. dias 13, 14, 15 e 20: prévios com ingresso único no valor da meia, R$ 80
. dia 21 sessão fechada para convidados
. a partir do dia 22: R$ 160,00 e R$ 80 (meia)
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terça-feira, 29 de abril de 2025
Mara Carvalho encarna esposa de Salvador Dalí
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