quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Filhas de Glória Maria recebem troféu em homenagem à mãe

A primeira repórter negra na televisão brasileira, que inspirou muita gente, foi incentivadora da ideia dos projetos da Universidade Zumbi dos Palmares

 

Filhas de Glória Maria na premiação
do Troféu Raça Negra

Por Mera Teixeira

A jornalista Glória Maria, falecida em fevereiro deste ano, foi homenageada pelo Troféu Raça Negra, considerado o Oscar da comunidade negra. A repórter que se tornou grande inspiração para mulheres negras, havia recebido o Troféu Raça Negra por duas vezes e, em 2021, participou como mestre de cerimônia. Desta vez, as filhas Laura e Maria Matta da Silva representaram a mãe, no meio de muita emoção na Sala São Paulo (SP), na segunda-feira (20).

Vale lembrar que Glória Maria foi uma grande incentivadora da cerimônia, criada pela Universidade Zumbi dos Palmares e ONG Afrobras. Este ano, a 20ª edição do Troféu Raça Negra teve novamente a presença de autoridades, personalidades e celebridades nas comemorações da Semana da Consciência Negra.

O troféu que tem o objetivo de premiar personalidades que contribuem para inclusão social e na luta contra o racismo, premiou a atriz Sheron Menezzes pela protagonista Sol, da global "Vai na Fé", mesma novela que celebrou Elisa Lucinda e Samuel de Assis. A cantora Alaíde Costa e a escritora Djamila Ribeiro também foram premiadas. 

 

Foto: Adelice Santos

SOBRE MERA TEIXEIRA

Jornalista, formada e com larga experiência é também apresentadora, radialista e roteirista. Passou pelas redações da Agência Estado, O Jornal O Estado de S.Paulo, Jornal da Tarde, O Diário de S.Paulo, Editora Abril, rádios Gazeta, América e CBN, TVs Gazeta e SBT. Apresenta e produz o programa cultural Fatto Legal na TV a Cabo (NET/VIVO/YOUTUBE) e costuma dar dicas culturais para rádios.

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Prêmio Arcanjo de Cultura consolidou sua quinta edição – conheça os vencedores

E teve comoção na homenagem ao dramaturgo Zé Celso Martinez, falecido aos 86 anos, em julho deste ano 
Aline Torres, Secretaria Municipal de Cultura de SP,
 recebe o Prêmio Arcanjo das mãos do idealizador Miguel Arcanjo /Foto:Edson Lopes Jr.


Por Mera Teixeira


A celebração dos melhores da cultura lotou o Teatro Sérgio Cardoso     em grande estilo na última segunda-feira (13), em São Paulo. Oito diferentes categorias, entre elas, artes visuais, cinema, música, streaming TV e teatro, foram condecoradas pelo Prêmio Arcanjo 2023, além da emocionante homenagem a Zé Celso Martinez e seu Teatro Oficina, ao som de “Roda Viva”, cantada à capela por todos com longos aplausos.

Zé Celso em formato de Marionete, pura emoção/Foto: Edson Lopes Jr.

A categoria Especial reverenciou mais 13 homenageados entre artistas e instituições que se destacaram no ano. A cerimônia foi comandada pelo idealizador e diretor do prêmio, Miguel Arcanjo Prado, jornalista e crítico, com ampla atuação no jornalismo cultural há duas décadas. O evento contou com a direção artística do ator Bruno Narchi, produção executiva de Rodrigo Barros e produção de David Godoi e Solange Correia.

Os apresentadores Leonardo Miggiorin e Divina Núbia / Foto: Edson Lopes Jr.


Tiago Barbosa recebe o Prêmio Arcanjo/Foto:Edson Lopes Jr.


Os 22 vencedores do Prêmio Arcanjo 2023

ARTES VISUAIS

Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro – Sesc, Sesc São Paulo – Sesc Belenzinho. Pela histórica exposição dedicada a artistas negros brasileiros e cultura afrobrasileira.

CINEMA

Meu Nome É Gal, de Dandara Ferreira e Lô Politi. Por narrar a estrela incontestável do tropicalismo e liberdade em tempos de ditadura.

DANÇA

Último Ato, de Thiago Soares. Pela prestigiosa turnê do bailarino brasileiro consagrado no mundo.

INTERNACIONAL  

Centro Cultural Afrika. Por dar voz a artistas africanos que contribuem para uma São Paulo cosmopolita sob direção de Yannick Delass.

MÚSICA

Filipe Catto – Belezas São Coisas Acesas Por Dentro. Pela delicada homenagem a Gal Costa em conexão com as novas gerações.

REDES

Marcos Machado. Por construir com inteligência um humor que reflete o brasileiro negro e periférico.

STREAMING TV

Metrópolis – TV Cultura. Pelos 35 anos do imprescindível e longevo programa cultural da TV brasileira.

TEATRO

Alguma Coisa Podre. Pelo musical impecável e de elenco potente sob direção de Gustavo Barchilon, produção de Renata Borges e Thiago Hofman.

ESPECIAL

Zé Celso e Teatro Oficina. Pela grandeza histórica do maior gênio do teatro brasileiro e sua companhia com 65 anos de trajetória.

ADAAP – Associação dos Artistas Amigos da Praça e SP Escola de Teatro. Pelo livro Teatro de Grupo em Tempos de Ressignificação, org. Alexandre Mate, Elen Londero, Ivam Cabral e Marcio Aquiles.

APAA – Associação dos Artistas Amigos da Arte. Pela inestimável contribuição à cultura com Glaucio Lima, na direção, e Luis Sobral, na presidência do Conselho.

Aline Torres, Secretária Municipal de Cultura de SP. Pela constante descentralização da cultura na metrópole paulistana, com valorização da arte das periferias.

Bruno Motta. Por ser força motriz do humor stand up no Brasil, incentivador de novos talentos e criador da Gongada Drag.

Guta Nascimento. Pela trajetória inspiradora no jornalismo como exímia migrante digital que se destaca na web.3, o que faz dela um bastião para novas gerações.  

Ikaro Kadoshi. Pelo destaque como comunicadora, apresentadora do Caravana das Drags e criação do Drag Brunch Brasil.

Letícia Soares. Por fazer história como Elsa negra no musical Frozen e brilhar no musical Iron – O Homem da Máscara de Ferro e em sua carreira solo como cantora de inigualável voz.

Marilia Marton. Pelo estímulo de ações no Estado de São Paulo que promovam o desenvolvimento da economia e indústria criativas (representada por Marcelo Henrique de Assis).

Maíra Baldaia – Obí. Pela potente homenagem às mulheres e ancestralidade negra em um álbum afro pop.

Marllos Silva. Pelas 10 edições do Prêmio Bibi Ferreira e o livro Teatro Musical em São Paulo 2000-2020, que fortalecem as artes cênicas.

Núcleo Iêê – Num Corre, de Rafael Oliveira. Pela potência que une capoeira, dança, música e poesia na construção cênica.

Tellé Cardim. Pela histórica contribuição ao jornalismo cultural desde os tempos dos Festivais da Record nos anos 1960 e dedicação estimulante à qualidade da profissão.

Tiago Barbosa. Pelo retorno triunfal ao Teatro Brasileiro após fazer história internacional nos palcos da Espanha e brilho nas peças Clube da Esquina, Wicked, Iron – O Homem da Máscara de Ferro e The Boys in the Band.

O júri do Prêmio Arcanjo de Cultura foi composto pela jornalista Adriana de Barros, o fotógrafo Bob Sousa, o ex-secretário de Educação  e atual presidente do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo, Hubert Alquéres, a comunicadora Zirlene Lemos e  Miguel Arcanjo Prado.

 

Mera Teixeira  -  Jornalista, formada há mais de 25 anos, é também apresentadora, radialista e roteirista. Ama o universo cultural, onde é conhecida, todavia, já trabalhou em editorias diversificadas, como política, turismo, moda, saúde e cidade. Exerceu cargos de editora-chefe, repórter, redatora, produtora e colunista social para jornais, revistas, TVs e incursionou como correspondente na Suíça. Passou pelas redações da Agência Estado, O Jornal O Estado de S.Paulo, Jornal da Tarde, O Diário de S.Paulo, Editora Abril, rádios Gazeta, CBN, América, TVs Gazeta, SBT, Bandeirantes e foi produtora na cobertura de duas Eleições consecutivas na TV Globo. Apresenta e produz o programa cultural Fatto Legal  há nove anos na TV a Cabo (NET/VIVO) e no YouTube, além de dar  dicas culturais para rádios. 

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Quinteto feminino protagoniza musical em homenagem a Djavan

“Djavanear - Um Tanto Flor, Um Tanto Mar” é um musical não convencional e pra lá de sedutor
Cenas de Djavanear - Um Tanto Flor,Um Tanto Mar
 Foto: Divulgação


Por Mera Teixeira @merateixeira

O samba, o blues, o jazz e o que há de melhor na música de Djavan estão no palco do Teatro Itália Bandeirantes, em São Paulo. “Djavanear - Um Tanto Flor, Um Tanto Mar” é um espetáculo sublime, cheio de leveza, de afeto e bonito de se ver.  Musical que celebra a obra de Djavan com olhares femininos, tem um quinteto afinadíssimo, formado por Karen Julia, Leila Maria, Mattilla, Paula Santoro e a estreante de palco, Tontom Périssé, filha de Heloisa Perissé.

O novo espetáculo traz 40 músicas do artista alagoano Djavan, com um diferencial em relação aos demais da linha de teatro musical. Este não narra a biografia dos 74 anos do artista – o foco é a canção, poesia e amor.  "Desde 2018, estou em busca de construir musicais que não sejam óbvios, como as biografias contadas. A ideia é homenagear a criação e, consequentemente, as obras desses artistas", conta o idealizador e produtor Eduardo Barata que, para esta missão, convidou o jornalista, escritor e pesquisador musical Mauro Ferreira, com auxilio de Regina Miranda.  

Barata dá sequência à série de musicais não convencionais, iniciada com as recentes e bem-sucedidas montagens de "Admirável Sertão de Zé Ramalho" e "Noel Rosa: Coisa Nossa". Em “Djavanear - Um Tanto Flor, Um Tanto Mar” há destaque também para os belos figurinos de Luiza Marcier, que ajudam a contar a história com elegância.


Cenas de Djavanear - Um Tanto Flor,Um Tanto Mar/ Foto: Divulgação

Serviço:

"Djavanear -Um Tanto Flor, Um Tanto Mar” 

Teatro Itália Bandeirantes 

Avenida Ipiranga 344, centro/SP/SP

Sexta, 20h; sábado, 18h e 20h; domingo,16h e 18h. 

Em cartaz até o dia 26/12


quarta-feira, 8 de novembro de 2023

O Festival MasterChef Brasil Beto Carrero aterrissou em São Paulo

A quarta edição do festival exibe uma deliciosa culinária que viaja pelo mundo

 

Foto: Divulgação

Por Mera Teixeira (@mera.teixeira)

 

O encontro de dois gigantes do marketing tem agradado ao universo de entretenimento e gastronomia. A parceria bem-sucedida do programa MasterChef da Band e Beto Carrero World já dura um bom tempo.

O festival de gostosuras entre a dupla foi apresentado com exposição imersiva à imprensa na terça-feira (07/11) no Shopping Vila Olímpia (SP), sob o comando da jornalista Ana Paula Padrão com a presença da equipe do parque Beto Carrero World.

Essa é a quarta edição do Festival MasterChef Brasil Beto Carrero e faz parte das atrações do maior parque temático da América Latina, situado na Penha (SC). No cardápio que representa o Brasil e outros países, há uma variedade de pratos e drinks alcoólicos e sem álcool criados pelos melhores chefes do mundo.

‘O Outro Borges’ chega ao Teatro Paulo Autran nesta quinta-feira

 A jornalista e atriz Helô Cintra Castilho e o ator Marcello Airoldi estão no elenco

Foto: Divulgação

Um espetáculo promissor. Nesta quinta-feira (09/11), às 21h, no Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros, estreia ‘O Outro Borges’, espetáculo inspirado na vida e obra do escritor argentino Jorge Luis Borges (1899-1986), expoente do realismo fantástico latino-americano.

Com texto de Samir Yazbek e direção de Marcelo Lazzaratto, ‘O Outro Borges’ traz no elenco André Garolli, Chiara Lazzaratto, Dagoberto Feliz, Helô Cintra Castilho, Lilian Blanc, Luciana Carnieli e Marcello Airoldi.

A cenografia e o figurino são de Simone Mina, a iluminação de Guilherme Bonfanti e a trilha sonora de Marcelo Lazzaratto. A direção de produção está a cargo de Edinho Rodrigues, a produção geral da Brancalyone Produções Artísticas e a realização do Sesc-SP.

A temporada de ‘O Outro Borges’ vai até o dia 10 de dezembro, sempre às sextas-feiras e aos sábados às 21h, e domingos às 18h. Haverá uma sessão extra do espetáculo no dia 20 de novembro, segunda-feira, às 18h.


O ESPETÁCULO

A partir da metáfora de o ‘Aleph’, o ponto mágico do universo que Jorge Luis Borges nos apresenta em seu conto homônimo, ‘O Outro Borges’ constrói a sua narrativa.

O enredo traduz os impasses e contradições da poética borgeana em relação à realidade, sobretudo por meio de temas como uma linha do Metrô, que ameaça desapropriar a casa onde se encontra o ‘Aleph’, e a ditadura militar argentina, que Borges apoiou, para depois renegar.  

 A relação central da peça se dá entre o Escritor (Marcello Airoldi) e a Jovem (Chiara Lazzaratto), personagem oriunda do Sul da Argentina, filha do Gaúcho (André Garolli), que é o primo da Governanta (Luciana Carnieli) que cuida da casa onde Borges vive seus últimos dias em companhia de sua Mãe (Lilian Blanc).

Os conflitos do Escritor com esta Jovem, para que ela possa herdar e transformar o legado de o ‘Aleph’, são mediados pelo Filósofo (Dagoberto Feliz), personagem do imaginário borgeano, que encarna a presença da magia no cotidiano do escritor.

Outras personagens transformam-se em peças-chave para que a realidade possa se harmonizar com o universo da ficção, tais como a Mulher (Helô Cintra Castilho) e o Engenheiro (André Garolli).

A encenação de Lazzaratto para ‘O Outro Borges’ cria um espetáculo instigante, promovendo um diálogo entre a tradição e a modernidade, por meio de um mergulho na simbologia borgeana. 

Lazzaratto expõe a sua concepção para esta montagem: “Escolhi a Espiral como figura simbólica síntese da peça. Figura sob a qual todo espetáculo se desenrola: espiral como fio do tempo a se desdobrar, espiral como espaço a ser percorrido pelos personagens. Os famosos labirintos borgeanos aqui se manifestam através dessa espiral que bem pode ser o redemoinho de uma consciência dilatada, um tornado gerando um desequilíbrio no status quo, bem como uma espiral cósmica de uma galáxia convergindo ao seu centro, ao seu buraco negro, local da manifestação do Aleph, que bem pode ser correlacionado com o conceito de singularidade da Física contemporânea”.

Ainda sobre as suas intenções com este trabalho, Lazzaratto diz: “entre o real e o fantástico: que corpo trafega por essas instâncias com naturalidade? Este foi o desafio que lancei às atrizes e aos atores para a composição de suas personagens. Era necessário dar veracidade aos diversos tipos que compõem o texto em um espaço nada real. Um trabalho meticuloso: cuidar daquele pequeno gesto, daquela determinada postura, daquele específico tom de voz para que a existência de tal figura se realize plenamente em um ‘não espaço’. Trabalho fundamental para que a delicadeza poética proposta pela dramaturgia encontrasse corpos sensíveis e densos para bem interpretá-la”.

Yazbek considera ‘O Outro Borges’ um desdobramento de sua pesquisa dramatúrgica, numa direção bem peculiar: “São peças que se utilizam da Literatura como matéria-prima para a criação cênica, como em ‘O Fingidor’, inspirada na vida e obra do poeta português Fernando Pessoa, e ‘A Terra Prometida’, a partir do episódio bíblico do Êxodo”, diz o autor. 

Tais motivos literários servem de base para explorar temas contemporâneos. No caso de ‘O Outro Borges’, Yazbek pretende debater “o papel da Literatura e da arte nos dias de hoje, situando seu legado num mundo em transformação, em que questões sociais e culturais mais prementes acabam se impondo, sobretudo em países da América Latina”. 


HISTÓRICO DO PROJETO

O texto de ‘O Outro Borges’ nasceu no CPT-Sesc, na década de 90, sob o incentivo do diretor Antunes Filho, e amadureceu durante a realização de um projeto on-line realizado em 2021, no próprio CPT-Sesc, junto com dramaturgo Samir Yazbek, o diretor Marcelo Lazzaratto e o produtor Edinho Rodrigues, além de parte do elenco da montagem atual. Tal projeto caracterizou-se por palestras e debates com especialistas na obra de Borges, além de uma oficina coordenada por Yazbek. 

A parceria de Yazbek com o diretor Marcelo Lazzaratto remonta ao ano de 2004, quando ambos realizaram ‘A Entrevista’, peça em que Lígia Cortez foi indicada ao Prêmio Shell de melhor atriz. Depois disso, reencontraram-se em ‘Tectônicas’, junto com o produtor Edinho Rodrigues. Com este texto, o autor venceu o Prêmio Bibi Ferreira 2022 de melhor dramaturgia. 


SOBRE JORGE LUIS BORGES

Jorge Luis Borges (1899-1986) é considerado um dos expoentes da Literatura latino-americana, e costuma ser lembrado como um dos grandes escritores da modernidade, representante do “realismo fantástico”. Harold Bloom, um dos principais críticos literários mundiais, considerava Borges um dos maiores autores do cânone ocidental.

A Literatura de Borges, com seus jogos poéticos e metafísicos, além de seus temas recorrentes (o ‘espelho’, o ‘labirinto’, o ‘tigre’, entre outros), marcou a Literatura global, especialmente por dois livros de contos que foram escritos na primeira metade do século XX: “Ficções” e “O Aleph”.

O escritor ajudou a criar, com a sua cegueira precoce, uma aura mítica de quem vivia num mundo fantástico, presente não apenas em sua obra, mas também em suas palestras e entrevistas dadas ao longo dos anos.

Figura controversa por meio de seus posicionamentos políticos, sobretudo por seu apoio, posteriormente retirado, à ditadura militar argentina, Borges encarnou o amor aos livros e à Literatura como poucos.


Serviço:

O Outro Borges – Texto de Samir Yazbek, com direção de Marcelo Lazzaratto

Estreia dia 9 de novembro, quinta-feira, às 21h

De 9 de novembro a 10 de dezembro de 2023. Sexta e sábado, às 21h. Domingo e feriado 20/11, às 18h

Duração: 90 minutos 

Local: Teatro Paulo Autran

Classificação: recomendação 12 anos

Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia) e R$ 15 (credencial plena).