domingo, 31 de março de 2019

Funcionários de empresas se juntam para ver maratona de peças do Festival de Curitiba

No Pique da Notícia conversou com as marcas que fazem o evento acontecer.

Plateia  do Teatro Guaíra-  Foto: Daniel Sorrentino

Por Michele Marreira, direto de Curitiba*

Quem se depara com a grandiosidade de um evento do porte do Festival de Curitiba - que por sinal é a maior celebração das artes cênicas da América Latina -, não imagina o trabalho árduo que é para erguer cada setor do Festival. A 28ª edição traz uma vasta programação que inclui mais de 350 espetáculos envolvendo dança, música, circo, patinação e principalmente teatro que sempre foi o carro-chefe dessa grande festa cultural. Ao todo, 2100 artistas têm a oportunidade de mostrarem seus projetos de forma pagante e gratuita, aos curitibanos e turistas que os prestigiam anualmente.

Há 28 anos, Leandro Hnopfholz idealizou um sonho que começou pequeno, entretanto, foi crescendo e tomando uma gigantesca proporção no cenário cultural brasileiro. E como diz o conhecido ditado popular “uma andorinha só não faz verão”, para a concretização deste marco cultural que alçou patamar internacional, o também diretor conta com o auxílio de empresas idôneas pertencentes ao mercado coorporativo, que através de suas cotas patrocinadoras fazem literalmente o espetáculo acontecer!

Enquanto diversas empresas acabam enxugando o quadro de funcionários justificando a crise econômica que o país vem enfrentando nos últimos anos, a Justo Seguros segue na contramão do problema. Atuante no mercado de seguros para empresas há 30 anos, optaram por agregar a marca ao Festival de Curitiba incentivando seus funcionários a participarem da programação 2019. Mais de 250 pares de vale-ingressos foram disponibilizados e aceitos por 100% dos colaboradores. “Decidimos que todos os colaboradores que quisessem ver algum espetáculo, seria possível. Logo se manifestaram positivamente de maneira rápida”, explica o diretor de Marketing, Ricardo Trunci.

Fabíula Passini, coordenadora de produção  - Foto: Annelize Tozetto

Para a coordenadora de produção do Festival, Fabíula Passini, além deste seleto grupo de patrocinadores [nove ao todo: Banco RCI Brasil, com patrocínio da Junto Seguros, EBANX, Uninter GRASP, Cielo, Renault do Brasil, Sanepar, Copel e Governo do Estado do Paraná com mais de 70 apoiadores] agregarem suas marcas ao evento gerando em torno de 700 vagas diretas e 1500 indiretas de emprego, está atrelado à construção de valores que é a marca do Festival como a democratização e acesso à cultura. “Trabalho em equipe é a chave fundamental para qualidade de qualquer projeto.  Não se geram bons resultados sem uma rede de agentes estimulados que acreditam no crescimento pessoal e profissional”, enfatiza, Passini.

Toda organização coorporativa tem por objetivo construir uma relação de confiança e satisfação mútua com seus funcionários, para que assim resulte em uma produtividade qualitativa. O Grupo Barigui se propõe ir além através de seu Instituto, chamando a comunidade em ações que envolve cultura e meio ambiente. O patrocínio ao Festival de Curitiba tem como desdobramentos destinar vale-ingressos para sorteios aos colaboradores e dar acesso a pessoas em vulnerabilidade social que são capacitadas nos projetos sociais: Rumo Certo, Nossos Talentos e Segunda Chance. “Há muitos casos de pessoas que vão pela primeira vez ter essa experiência por conta do vale-ingresso do Festival”, comenta a supervisora de sustentabilidade do Instituto, Andrea Silva.

Na visão do especialista em RH (Recursos Humanos) e psicólogo do Centro Universitário Internacional Uninter, Fernando Eduardo Mesadri, é determinante que a empresa pratique os valores expostos para surtir efeito positivo no comportamento dos colaboradores. “Não há nada pior do que uma organização desacreditada pelos funcionários, mas o contrário também é verdadeiro. Quando é algo construído, o colaborador se modifica, dissemina aquele valor e fica mais motivado”, pondera. Segundo ele, mesmo que as ações tenham efeitos diferentes sobre cada integrante de uma equipe, todos percebem quando a gestão está pensando na motivação da equipe e comprometida de fato com sua comunidade. “Tem todo o sentido uma instituição de ensino, ou seja que tem a cultura como um valor, incentivar a realização do Festival de Curitiba e fazer ações em prol da participação de todos os seu públicos, alunos, funcionários e comunidade”, indica.

*A jornalista viajou a convite do 28º Festival de Curitiba.



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