Cena de "Caros Ouvintes" - Foto: Priscila Prade-Divulgação |
A história das radionovelas e a transformação
dos artistas com a chegada das telenovelas são contadas com sucesso na bela
comédia “Caros Ouvintes”, sob direção e autoria de Otávio Martins.
Na década de 1960, quando os aparelhos de
televisão começaram a entrar nas casas brasileiras, o público começou a prestar
atenção não somente na voz dos personagens, mas também em sua imagem. Assim,
muitos atores que faziam sucesso no rádio começaram a temer a TV: muitos galãs
eram gordinhos e carecas, muitas mocinhas já eram senhoras.
Na comédia “Caros Ouvintes”, a ação se passa numa
das últimas emissoras a produzir radionovelas. O elenco prepara uma grande
apresentação ao vivo, para depois se despedir do público em um palco armado do
lado de fora da rádio.
Vicente (Marcos Damigo), o produtor da
radionovela, mantém com a atriz Conceição (Natallia Rodrigues) um caso amoroso
que entra em colapso quando ela é chamada para estrelar uma telenovela. Empenhado
para que o último capítulo seja impecável, Vicente conta com a absoluta
lealdade e profissionalismo do sonoplasta Eurico (Alex Gruli) e do locutor
Wilson (Rodrigo Lopez).
Vespúcio (Alexandre Slaviero), o
publicitário, quer que o casal romântico da rádio repita a dose na telenovela
que seu cliente irá patrocinar, despertando ódio em Péricles Gonçalves (Eduardo
Semerjian), um ex-galã, Ermelinda Penteado (Agnes Zuliani) e a cantora
decadente Leonor Praxades (Amanda Acosta).A série de atritos é desencadeada
quando o anúncio de que o patrocinador passará a produzir telenovelas vem à
tona, colocando em risco o final da radionovela.
Cena de "Caros Ouvintes" - Foto: Priscila Prade-Divulgação |
Cena de "Caros Ouvintes" - Foto: Priscila Prade-Divulgação |
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