quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Botox pode curar depressão. Saiba por quê




Segundo cientistas, a toxina botulínica (Botox) vai além da estética, ao congelar rugas, porque é capaz de agir na comunicação das vias nervosas da face com o cérebro, interagindo na expressão de sentimentos de raiva e tristeza. Sendo assim, o Botox inibe essas expressões e melhora os sintomas da depressão.
A toxina botulínica é o procedimento estético mais utilizado no mundo para o tratamento de rugas de expressão na face, e ultimamente vem trazendo benefícios no tratamento de doenças, desde bruxismo, melhora crises de enxaqueca, redução de suor, passando por patologias de esôfago, fissura hemorroidária e até o aumento benigno da próstata. Há também um estudo para utilizar o Botox no tratamento da obesidade e bexiga hiperativa.
Recentemente, pesquisadores da Universidade de Georgetown (EUA), descobriram que o Botox pode ser um aliado no tratamento da depressão. Para comprovar, 74 pessoas diagnosticadas com depressão foram divididas em dois grupos. Metade foi tratada com aplicações de Botox na face, e a outra metade com um placebo composto de uma solução de soro fisiológico.
Seis semanas depois, 52% dos pacientes que haviam sido injetados com Botox sentiram-se melhor, em comparação com apenas 15% dos pacientes que utilizaram placebo. A pesquisa mostrou ainda uma queda de 50% no índice de tristeza do grupo que recebeu a toxina, comparado com 21% dos que receberam placebo.
Mas, atenção, o Botox não pode ser utilizado de forma indiscriminada. Converse com seu médico antes de qualquer decisão.
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