quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

“Romeu e Julieta” pelo amor do Núcleo Experimental


A bem-sucedida “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, pode ser vista  até domingo (05.01). Escrito entre 1591 e 1595, Romeu e Julieta se tornou um clássico adorado. Tão forte quanto o obstáculo que alimenta e potencializa a paixão entre os dois jovens, está a ideia de amor interrompido, que não tem tempo para passar pelas adversidades dos relacionamentos humanos, sejam estes de que época forem. Quais seriam os obstáculos ao amor no século XXI?

Foto: Ronaldo Gutierrez /Divulgação
Na versão do original montada pelo Núcleo Experimental em 2006 com o título de R&J, quatro atores se revezavam entre todos os papéis da peça, permitindo um olhar sobre a afetividade em todas as suas manifestações. Nesta remontagem, um elenco jovem também de quatro atores e três atrizes aprofunda essa investigação sobre como as questões de gênero influenciam na leitura de uma mesma obra: até que ponto estamos atrelados a papéis e a modelos de comportamento impostos pelo gênero? Como as questões de gênero se relacionam com a construção da afetividade? Como as questões de gênero se relacionam com a descoberta da sexualidade? Como a sociedade encara a homoafetividade e a homofobia?


Sob adaptação e direção de Zé Henrique de Paula, o elenco é composto por
Cícero de Andrade, Danilo Rosa, Débora Peccin, Lucas Sanchez, Luiza Porto, Natália Foschini e Thiago Sak.

Serviço:
Romeu e Julieta
Teatro do Núcleo Experimental - Rua Barra Funda, 637, São Paulo, SP- Até 5 de fevereiro.Telefone: (11) 3259-0898

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