Espetáculo aclamado por público e crítica em todo o mundo, reestreia nesta quinta (4), estrelado por Osmar Prado e Maurício Machado
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| Mauricio M. e Osmar P. Crédito: Priscila Prade/Divulgação |
Por Mera Teixeira Siga:@mera.teixeira
Tem teatro gratuito e excelente a partir desta quinta-feira (4) em São Paulo com dois grandes atores. Osmar Prado e Maurício Machado chegam ao palco da Caixa Cultural com “O Veneno do Teatro”.
A peça premiadíssima, cheia de suspense, é um trilher fascinante que mantém o espectador hipnotizado do início ao fim, numa obra-prima do premiado autor espanhol Rodolf Sirera, um dos dramaturgos contemporâneos de maior renome na Europa. O texto clássico já foi encenado em 62 países e tem direção de Eduardo Figueiredo na versão brasileira. Para assistir ao espetáculo na Caixa Cultural SP, retire o ingresso 1h antes da sessão.
“O Veneno do Teatro” já levou mais de 60 mil pessoas ao teatro no Brasil e foi visto por mais de 6 milhões de pessoas em suas diversas montagens pelo mundo. Os personagens estabelecem uma relação peculiar, desenvolvendo uma história eletrizante e repleta de suspense e reviravoltas, em que a intriga é mantida durante toda a arrebatadora performance da dupla de atores, num jogo perigoso e contundente.
No espetáculo, um ambicioso e famoso ator chamado Gabriel De Beaumont (Maurício Machado) é convidado por um excêntrico Marquês (Osmar Prado) para interpretar uma peça teatral de sua autoria. No encontro, o Marquês, por meio de um jogo psicológico, passa a controlar o ator. E ele logo descobre que tudo não passa de uma armadilha para submetê-lo a um experimento cruel onde os limites de realidade e ficção se confundem. Depois de muitas surpresas, o Marquês revela-se um psicopata capaz de qualquer coisa para atingir seus objetivos.
Traduzido em vários idiomas, entre eles, inglês, francês, italiano, eslovaco, polonês, grego, português (de Portugal e do Brasil), croata, húngaro, búlgaro e japonês, a peça foi apresentada em 62 países como Espanha, Inglaterra, França, Venezuela, Polônia, Grécia, Porto Rico, Argentina, México, Estados Unidos e Japão. Vista por mais de 6 milhões de pessoas pelo mundo, colecionou prêmios por onde passou, confirmando seu sucesso, vitalidade e contemporaneidade. Sempre em cartaz em algum país desde então, recentemente reestreou na Espanha e Argentina, com grande êxito de público e crítica.
O texto original foi escrito na década de 70 após a ditadura de Franco e no início do processo democrático na Espanha. A história se passa na França, em 1784, na pré-revolução francesa. A montagem brasileira assume uma postura atemporal, inspirada na década de 20 em Paris, e é a primeira de todas as montagens já encenadas pelo mundo a apresentar música ao vivo, executada pelo violoncelista Matias Roque. A direção musical é de Guga Stroeter.
"Es una obra interesante, un juego dialéctico sobre ser y representar. Es una fábula moral, un thriller en torno a lo que es el arte”, diz o autor Rodolf Sirera.
“Em um momento com tantas adversidades, em que o homem apresenta sérios sinais de retrocesso e barbárie, a obra de Rodolf Sirera nos traz uma importante reflexão sobre civilidade, poder e até onde pode ir a crueldade do ser humano”, ressalta o diretor Eduardo Figueiredo.
Sucesso nacional
Com mais de 100 apresentações em todo o Brasil, “O Veneno do Teatro” já foi encenado em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, sempre com sucesso de público e crítica. Considerado pelo jornal Folha de S. Paulo entre os 10 melhores espetáculos da temporada de 2024, em setembro daquele ano recebeu 14 indicações ao 23°Prêmio Cenym de Teatro Nacional. Entre eles, as categorias de melhor espetáculo do ano, de melhor ator (Osmar Prado) e de melhor ator coadjuvante (Maurício Machado).
Serviço:
O Veneno do Teatro
Texto: Rodolf Sirera
Tradução: Hugo Coelho
Direção: Eduardo Figueiredo
Elenco: Osmar Prado e Maurício Machado
Músico: Matias Roque Fideles
Direção Musical e Trilha: Guga Stroeter
Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro
Desenho de Luz: Paulo Denizot
Classificação: 14 anos
Duração: 70 minutos
Local: CAIXA CULTURAL SÃO PAULO
Endereço: Praça da Sé, 111 - Centro /São Paulo - SP
Período: 04 a 14/12 – (quinta a domingo – às 19h)
Sessão com acessibilidade - intérprete de Libras: dia 12/12 (sexta-feira)
Ingressos: gratuitos – (distribuição no local – 1h antes de cada sessão)
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| Osmar Prado e Maurício Machado. Crédito: Priscila Prade |

